*A dor dos pássaros*
*Como a dor de certos pássaros no exílio de seu azul,*
*minhas asas rumam tontas: *
*norte, oeste, leste e sul.*
*Vou soltando finos linhos de algodão branco e marfim.*
*As idéias viram contas no meu universo nanquim.*
*Vejo pedras.*
*Faço amuletos do chão seco que me chama.*
*Quero o sol desse começo, *
*sono leve em minha cama.*
*Vôo nas asas das andorinhas vendo a noite pousar cantando.*
*Sei que estou em pleno inverno sem amor,*
* mas sempre amando*.
*Maria **Maria.
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