CRÔNICA DA SAUDADE –
III
Por Eduardo Gosson(1)
Hoje, 01 de junho, faz 55 anos
que faço parte deste mundo. Nasci na Maternidade Januário Cicco, às 7h 20m, com
2,7 quilos e setecentas gramas.
Praticamente, um galeto. Nesta primeira infância sofri de um problema intestinal, que o meu médico Dr. Wilson Ramalho, diagnosticou como
gastroenterite, uma pequena inflamação nos intestinos.
Meus filhos FAUSTO E THIAGO (gêmeos univitelinos) nasceram com o mesmo
problema, só que mais acentuado daí que,
quase tudo que comiam ,não fazia digestão, não virava bolo fecal.
Faço essas breves considerações
porque “no tempo não havia horas”, só a
eternidade como testemunha. E lá se vão 22 anos presenciando as coisas boas e
más da vida. Nessa data juntávamos a família e íamos todos para o Farol Bar aproveitar
os prazeres da carne: picanha e outras
iguarias.
Revendo os álbuns de família
revejo os enteados Pedro Neto (04 anos), Maria Lorena (06 anos) e os filhos Thiago
e Fausto (08 anos). E aperta uma saudade
imensa, principalmente porque falta um – FAUSTO que resolveu antecipar a volta
para o Pai Celestial. Diz o Poeta português FERNANDO PESSOA: “ah! Sozinho
na beira do cais nesta manhã de verão: toda saudade é um cais de pedra”. Também
participavam as tias Jamyles e Hulimase (eternas mães, avós e bisavós) e avó Regina, sempre bem arrumada e
cheirando a perfume francês”. Pronta para
fazer negócio: para ela tudo tinha valor de troca, de uso. E as atividades
comerciais deixavam-na feliz.
Hoje a Terra ficou mais pobre com
a sua partida e o Céu ganhou novas cores.
Eu não sabia que doía tanto!
(1) É Poeta! O resto é disfarce.
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