BOM DIA, BOA TARDE, BOA NOITE!
"pois quando compelido ao gesto do poema
eu vou é pegando qualquer caneta ou lápis
[e papel desembrulhado
e escravo
escrevo..."
(Affonso Romano de Sant'anna)
S A L U T A R!
Bom quando está boa a pressão arterial,
O colesterol, e idem a glicemia...
Noites de sossego, dias de alegria...
Melhor momento da vida não há igual.
Coração mui amante sem arritmia,
Ao deleite do triglicéride normal...
Mente em corpo são, saúde primordial...
E se fosse sempre assim que bom seria!
Mas, nem tudo são flores. Há o perigo
Das tribulações ofuscando a nossa paz,
No que todos hão de concordar comigo.
Mais amor pra doar amor, amor assaz...
Pouco sal, pouco açúcar, e pouco trigo,
Pra que se possa viver um pouquinho mais!
31/10/2013 - D I L S O N - NATAL/RN.
PUBLICADO NO RECANTO DAS LETRAS
Em 29/11/2013 -Código do texto: T4591430
Espaço para as publicações de Maria Natividade Cortez Gomes e da cidade onde nasceu e faleceu, além de notícias e artigos sobre os bairros da Ribeira, Rocas e do seu entorno.
sábado, 30 de novembro de 2013
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
UFRN faz seminário sobre a pedagogia de Waldorf
O Festival Mythos - Logos do Imaginário, que acontece até o dia 13, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, é um conjunto de atividades acadêmico-culturais, que tem como foco o imaginário artístico como suporte para o conhecimento e estratégia para o pensamento.
Durante o festival são promovidos debates sobre arte, educação, literatura, cinema, artes plásticas e fotografia. O evento conta com a participação de pesquisadores de várias universidades do país e busca atrair o público universitário, profissionais da educação em geral, artistas e apreciadores das múltiplas artes.
PROGRAMAÇÃO SEMANAL:
Terça-feira 26/11 - 14 às 17h
MINI-CURSO SOBRE "PEDAGOGIA WALDORF"
Ministrante: Rachel Tellechea Inda (Núcleo de Educação Estética Onírica-FURG)
Local: Setor I, Sala B3, CCSA/ UFRN
Quarta, Quinta e Sexta-feira - De 27 a 29/11 - 14 às 17h
CURSO SOBRE "EDUCAÇÃO ESTÉTICA ONíRICA"
Ministrante: Dr. Victor Hugo G. Rodrigues (Núcleo de Educação Estética Onírica - FURG)
Local: Setor I, Sala B3, CCSA/ UFRN
Quarta-feira 27/11 às 17:30h
LANÇAMENTO DO LIVRO "A FLOR E A LETRA. POÉTICAS E LIÇÕES DE IMAGENS" (Organização: Ana Laudelina Ferreira Gomes)
Apresentação do livro: a prefaciadora Profa. Ilza Matias de Souza (DELET- UFRN)
Local: Livraria Cooperativa Cultural – Centro de Convivência - UFRN
Assessoria de Comunicação
CCHLA/UFRN /(84) 3215-3573
--
Postado por AssessoRN - Jornalista Bosco Araújo no AssessoRN.com em 11/26/2013 05:09:00 PM
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Outro poema de Dilson Ferreira.
O LIVRO DOS LIVROS!
Tenho livros na estante
Romances, contos, poemas,
Que amenizam meu semblante
Todos eles de bons temas.
Deles faço aprendizado
Para o bem-estar da vida
Meu caminho, meu cajado,
Minha fonte preferida.
Tem livro grosso e tem fino
Papel luxo, papel jornal,
Que os leio desde menino
Sendo meu prato trivial.
Poço de sabedoria
Inesgotável de saber
Que lendo-os todo dia
Eu pude assim compreender,
Que o livro mais importante
Dessa minha longa estrada
Que tenho na minha estante
Chama-se "A Bíblia Sagrada"!
09/11/2013 - DILSON - NATAL/RN.
Tenho livros na estante
Romances, contos, poemas,
Que amenizam meu semblante
Todos eles de bons temas.
Deles faço aprendizado
Para o bem-estar da vida
Meu caminho, meu cajado,
Minha fonte preferida.
Tem livro grosso e tem fino
Papel luxo, papel jornal,
Que os leio desde menino
Sendo meu prato trivial.
Poço de sabedoria
Inesgotável de saber
Que lendo-os todo dia
Eu pude assim compreender,
Que o livro mais importante
Dessa minha longa estrada
Que tenho na minha estante
Chama-se "A Bíblia Sagrada"!
09/11/2013 - DILSON - NATAL/RN.
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
erça-feira, 19 de novembro de 2013
CIDADE DE GUARABIRA: Interno do Presídio João Bosco Carneiro produz cordel durante Semana Cultural
Realidade e desafios de uma vida, este é o título do cordel escrito pelo reeducando do Presídio Padrão João Bosco Carneiro, em Guarabira, André Cardoso Gomes, que é estudante do oitavo ano do Programa de Educação de Jovens e Adultos, que é ligado à coordenação da educação em prisões, da Secretaria Estadual de Educação (SEE).
O livro, que foi lançado durante a Semana Cultural Paulo Freire, foi produzido pela Secretaria de Administração penitenciária (Seap).
O livreto de cordel relata a história de vida do autor, que resgata lembranças da sua infância na casa dos avós, quando segundo ele, foi uma época feliz, quando o mesmo era bastante dedicado aos estudos e se destacava na sala de aula.
Em outra parte, o autor relata a sua inserção ao mundo do crime, quando o seu pai foi assaltado e ele matou os dois assaltantes e pouco tempo depois foi parar na prisão.
No final do livreto, ele traz à tona a sua retomada aos estudos e a vontade de mudar de vida e seguir um novo caminho.
Para o secretário de Administração penitenciária, Wallber Virgolino, o estímulo a estas atividades é imprescindível no processo de ressocialização de pessoas em situação de cárcere.
“A ressocialização através da educação é uma das mais importantes ferramentas que temos para minorar os problemas do sistema prisional e principalmente, de evitar a reincidência ao mundo do crime, uma vez que o acesso à informação promove mudança de mentalidade e a possibilidade das pessoas que cometeram crimes, de refletir e traçar novos horizontes”.
O reeducando André Cardoso Gomes, que é autor do cordel, agradeceu a oportunidade de publicar a obra.
“Sou agradecido a todos que me deram inspiração e também contribuíram, dando a sua opinião para que eu pudesse expressar as minhas ideias”.
Natural de João Pessoa, André Cardoso Gomes tem desenvolvido a sua escrita na literatura de cordel.
Por ocasião do Projeto Ano Cultural Paulo Freire, ele apresentou o cordel que a relata a sua experiência de vida e o seu conhecimento adquirido em sala de aula, no Presídio João Bosco carneiro, em Guarabira.
(Blog do Tião Lucena)
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Planeta da Poesia no Facebook. Atendendo a pedidos, estamos divulgando o saite de poetas brasileiros.
Sobre
Convido a quem escreve poemas para publicar aqui. Somente coloque
poemas seus e não de autores conhecidos. Então, vamos começar?
Biografia
UM POUCO DA MINHA
HISTÓRIA
Nasci em Passo Fundo, RS, onde cursei o primário no Colégio Notre Dame. A continuação foi em Cacequi, no Grupo Escolar Ferroviário Fernão Dias. Desde que me descobri gente, o dom literário me acompanha e não me deixou até os dias atuais. Em Porto Alegre, terminei o curso ginasial, tendo passado por duas escolas: Nossa Senhora dos Navegantes e Colégio São João. O Segundo... Grau foi o Curso Clássico, realizado nas dependências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que, com renomados professores de História e Literatura, solidificou as bases da minha cultura literária. No Colégio Champagnat, recebí o Diploma, neste Grau. Conclui Curso de Jornalismo no Instituto Universal Brasileiro, em São Paulo e de Professor de História, na UFRGS. Participei do curso de Pós Graduação em Marketing, também na UFRGS. Na minha vida masculina, fui comerciário, comerciante, professor, editor, Presidente de Ong cultural . Estudei na Fundação Universidade de Bagé, hoje Urcamp, concluindo o Curso que me graduou Bacharel em Ciências Administrativas. No interior do Estado, fui presidente de Associação de Moradores, Presidente de Lions Club, editor de jornais. Apresentei o Programa Poesia Universal, por mais de 2 anos, à madrugada, nas Rádios Difusora e Globo, de Porto Alegre e Rádio Real, de Canoas, RS. Publiquei poemas no antigo Correio do Povo, de Porto Alegre, na minha juventude. Fui o primeiro poeta a publicar no Caderno de Sábado deste mesmo jornal, ao lado de Mário Quintana. Fui ativista na política estudantil e perseguida pelo regime militar, que me colocou numa lista negra a qual nunca me permitiu acesso ao que estivesse sob o seu controle. Isto não era pouco, pois os tentáculos da ditadura eram grandes.
Tentei a política, como busca de espaço para a Cultura, mas não tive êxito em candidaturas a deputado estadual, federal e vereador, em Porto Alegre, RS. No interior fui candidato a vereador e a prefeito, também mal sucedido, ou bem sucedido, porque escapei de conviver na máfia política dominante. Mais tarde realizei cirurgia de transgenitalização "male to female" e recebi da Justiça a alteração do meu sexo e para o nome atual: Luciana Carrero Cardoso, com legalização em todos os documentos. Não posto aqui datas. A vida transcorreu concomitantemente e tão rápida, que não contabilizei este ítem, cronologicamente. Fui associado do Grêmio Literário Castro Alves e assinei a ata de fundação da extinta Academia Porto-Alegrense de Letras. Também associado à Casa do Poeta Riograndense, onde ocupei todos os cargos, desde secretária até Primeiro Vice-Presidente Cultural, atuando em crítica literária e na militância. Através da Editora Carré e do Instituto da Poesia Internacional, ao qual fundei e presidi durante 10 anos, editei inúmeros livros individuais de poetas de todo o Brasil e realizei a maior Coletânea de poesia do país: Mil Poetas Brasileiros, numa coleção de mais de 30 volumes, sendo o último um livro de mais de mil páginas, que se propagou pelo país. Nunca me apeguei a nada e nem guardei credenciais. Através da Editora Laçador, de Porto Alegre, publiquei o livro de contos, Cóleras Homicidas. Hoje me dedico só a escrever, descobrir e incentivar novos talentos. Sou Produtora Cultural, reg. 3523, na Secretaria Estadual de Cultura, Porto Alegre/RS. Sendo muito difícil conseguir patrocínios nesta área, tenho vários projetos editoriais na gaveta. Lancei, no final de Setembro/2013, pela Editora Agbook, de São Paulo, dois livros: Triângulo do Medo/contos fantásticos e Universo das Horas/poesias.
Sou intelectual e transexual / Não nasci para ser cabeleireira, que é para onde a sociedade encaminha as minhas irmãs / Faço o que sei: escrever / Se não soubesse, teria de ser o que? Quanto ganho: nada. Mas não perco meu corpo, meus ideais e nem minha alma. Se comprarem meus livros, ganharei meu pão e ganharão, os leitores, o pão da poesia e da literatura que nutrem a alma. Ver mais
Nasci em Passo Fundo, RS, onde cursei o primário no Colégio Notre Dame. A continuação foi em Cacequi, no Grupo Escolar Ferroviário Fernão Dias. Desde que me descobri gente, o dom literário me acompanha e não me deixou até os dias atuais. Em Porto Alegre, terminei o curso ginasial, tendo passado por duas escolas: Nossa Senhora dos Navegantes e Colégio São João. O Segundo... Grau foi o Curso Clássico, realizado nas dependências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que, com renomados professores de História e Literatura, solidificou as bases da minha cultura literária. No Colégio Champagnat, recebí o Diploma, neste Grau. Conclui Curso de Jornalismo no Instituto Universal Brasileiro, em São Paulo e de Professor de História, na UFRGS. Participei do curso de Pós Graduação em Marketing, também na UFRGS. Na minha vida masculina, fui comerciário, comerciante, professor, editor, Presidente de Ong cultural . Estudei na Fundação Universidade de Bagé, hoje Urcamp, concluindo o Curso que me graduou Bacharel em Ciências Administrativas. No interior do Estado, fui presidente de Associação de Moradores, Presidente de Lions Club, editor de jornais. Apresentei o Programa Poesia Universal, por mais de 2 anos, à madrugada, nas Rádios Difusora e Globo, de Porto Alegre e Rádio Real, de Canoas, RS. Publiquei poemas no antigo Correio do Povo, de Porto Alegre, na minha juventude. Fui o primeiro poeta a publicar no Caderno de Sábado deste mesmo jornal, ao lado de Mário Quintana. Fui ativista na política estudantil e perseguida pelo regime militar, que me colocou numa lista negra a qual nunca me permitiu acesso ao que estivesse sob o seu controle. Isto não era pouco, pois os tentáculos da ditadura eram grandes.
Tentei a política, como busca de espaço para a Cultura, mas não tive êxito em candidaturas a deputado estadual, federal e vereador, em Porto Alegre, RS. No interior fui candidato a vereador e a prefeito, também mal sucedido, ou bem sucedido, porque escapei de conviver na máfia política dominante. Mais tarde realizei cirurgia de transgenitalização "male to female" e recebi da Justiça a alteração do meu sexo e para o nome atual: Luciana Carrero Cardoso, com legalização em todos os documentos. Não posto aqui datas. A vida transcorreu concomitantemente e tão rápida, que não contabilizei este ítem, cronologicamente. Fui associado do Grêmio Literário Castro Alves e assinei a ata de fundação da extinta Academia Porto-Alegrense de Letras. Também associado à Casa do Poeta Riograndense, onde ocupei todos os cargos, desde secretária até Primeiro Vice-Presidente Cultural, atuando em crítica literária e na militância. Através da Editora Carré e do Instituto da Poesia Internacional, ao qual fundei e presidi durante 10 anos, editei inúmeros livros individuais de poetas de todo o Brasil e realizei a maior Coletânea de poesia do país: Mil Poetas Brasileiros, numa coleção de mais de 30 volumes, sendo o último um livro de mais de mil páginas, que se propagou pelo país. Nunca me apeguei a nada e nem guardei credenciais. Através da Editora Laçador, de Porto Alegre, publiquei o livro de contos, Cóleras Homicidas. Hoje me dedico só a escrever, descobrir e incentivar novos talentos. Sou Produtora Cultural, reg. 3523, na Secretaria Estadual de Cultura, Porto Alegre/RS. Sendo muito difícil conseguir patrocínios nesta área, tenho vários projetos editoriais na gaveta. Lancei, no final de Setembro/2013, pela Editora Agbook, de São Paulo, dois livros: Triângulo do Medo/contos fantásticos e Universo das Horas/poesias.
Sou intelectual e transexual / Não nasci para ser cabeleireira, que é para onde a sociedade encaminha as minhas irmãs / Faço o que sei: escrever / Se não soubesse, teria de ser o que? Quanto ganho: nada. Mas não perco meu corpo, meus ideais e nem minha alma. Se comprarem meus livros, ganharei meu pão e ganharão, os leitores, o pão da poesia e da literatura que nutrem a alma. Ver mais
Planeta da Poesia
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quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Sonhar sonhos.
"Mesmo que meus sonhos
sejam ofuscados e distorcidos
pelo tempo, o horizonte sempre
me leva a pensar o que encontrar
além das portas do infinito
e me faz caminhar otimista."
(Primeiro Passo - Diná Fernandes)
Soneto de sonhar sonhos!
Dilson Ferreira.
sejam ofuscados e distorcidos
pelo tempo, o horizonte sempre
me leva a pensar o que encontrar
além das portas do infinito
e me faz caminhar otimista."
(Primeiro Passo - Diná Fernandes)
Soneto de sonhar sonhos!
Dilson Ferreira.
O homem sonha e sonha desde a infância
Ter u'a casinha simples de varanda
Com quintal, janela ao sol, na ânsia
De andar nas nuvens onde ninguém anda.
Amor e esperança o sonho comanda
Em pequeno frasco rara fragrância
Que no coração o sonho não manda
E da realidade há grande distância.
Sonhar sonhos só o bem pode fazer
Planos, projetos, um sonho que caiba
O prazer de se amar o amor, porque
Pra se ganhar alguém a gente baba...
Se não conseguir, persista, crendo que
Enquanto há vida o sonho não se acaba.
20/06/2012 - D I L S O N - NATAL/RN.
PUBLICADO NO RECANTO DAS LETRAS
Em 07/11/2013
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Exupéry e Pinto Martins
João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor da UFRN, membro do IHGRN e do INRG
Se Exupéry esteve aqui em Natal, não sei dizer, mas, com certeza, Natal não esteve nele, como se vê dos vários livros que escreveu, mesmo nossa cidade sendo parte estratégica da travessia aérea do Atlântico. Com vários colegas transitando por aqui, é estranho que nenhuma importância teve esta cidade para ele, nos seus escritos. Muitos estrangeiros que por aqui passaram ao longo dos anos da existência de Natal, quando escreveram, fizeram algum comentário, favorável ou desfavorável. Será que ele esteve aqui e ficou traumatizado por algum acontecimento?
O piloto Euclides Pinto Martins é considerado herói do primeiro raid aéreo Nova York - Rio de Janeiro, 1922/1923. Ele nasceu em Camocim, foi batizado em Macau, mas alguns dos seus irmãos nasceram aqui em Natal, depois que sua família veio para cá, por volta de 1900. Aqui, ele estudou, trabalhou e, foi aqui, também, que nasceu sua filha Céres. Vamos conhecer os registros, aqui encontrados, dos seus irmãos.
Aos trinta de outubro de mil novecentos e quatro, na Igreja Bom Jesus, de minha licença, Pe. Manoel de Carvalho batizou solenemente Esther, nascida a vinte e um de julho deste ano, filha legítima de Antonio Pinto Martins e Maria do Carmo de Araújo Martins, padrinhos Dr. Francisco Gomes do Valle Miranda e D. Maria Amélia do Valle Miranda. Do que faço e assino este termo. O Pároco João Maria Cavalcanti de Brito (Pe. João Maria).
Esther Pinto Martins, que usou o nome de Sóror Maria Armanda Pinto Martins, da Congregação Filhas de Nossa Senhora da Misericórdia, faleceu em 1939. Uma irmã de Ester, de nome Guiomar Pinto Martins, entrou para essa mesma Congregação, em 1927, usando o nome de irmã Ester Pinto Martins. Foi professora laureada pela Escola Normal de Natal, e, em 1913, aparece como professora em Currais Novos. Faleceu em São Paulo, no ano de 1945.
Aos dezesseis de abril de mil novecentos e nove, foi por mim solenemente batizada, nesta Matriz, Lucarda, filha legítima de Antonio Pinto Martins e Maria do Carmo de Araújo Martins, nascida aos vinte e três de outubro deste mesmo ano, foram padrinhos Avelino Alves Freire e Antonia de Medeiros Freire; do que mandei fazer este que assino. Vigário Moysés Ferreira do Nascimento.
Lucarda Pinto Martins, em 1931, foi aprovada em um concurso de datilografia da Escola Royal, em 1936 era nomeada como servente de 2ª classe das escolas elementares do Departamento de Educação do Distrito Federal. Foi membro do Partido Proletário do Brasil, e por esse partido foi candidata a vereadora no ano de 1941. Em 1948, encontramos Lucarda como Diretora do Departamento Social e Cultural da Federação Brasileira de Escolas de Samba.
Aos quatro de outubro de mil novecentos e três na Matriz de Natal, batizei, solenemente, Raymundo, nascido em três de fevereiro do corrente, filho de Antonio Pinto Martins, e Maria do Carmo de Araújo Martins, padrinhos Francisco Justiniano Cascudo e D. Anna Maria da Conceição Cascudo. Do que faço e assino este termo, o pároco João Maria Cavalcanti de Brito.
Raymundo foi assistente técnico do Núcleo de Serviço Técnico de Aviação, cargo que abandonou. Em 1959 aparece como capitão da Marinha de Guerra. Em 1960 como Comandante da Marinha Mercante. Em 1968 era superintendente geral da Frota Comercial Marítima e de Cabotagem do Brasil S/A.
Maria, filha legítima de Antonio Pinto Martins e Maria do Carmo Martins, nasceu aos nove de setembro de mil novecentos e cinco e foi pelo Coadjutor Reverendo José solenemente batizada, na Igreja Bom Jesus, desta Freguesia, aos seis de janeiro do ano seguinte; foram padrinhos Dr. Arnobio Marques e Maria do Carmo Marques. Do que mandei fazer este que assino. Vigário Moyses Ferreira do Nascimento. Não sei o destino dessa Maria.Sei que em 1917, partindo de Natal, chegava a Recife, Antonio Pinto Martins, sua esposa, suas filhas Dina Pinto Martins, Esther Pinto Martins, Maria de Lourdes Pinto Martins (Em 1929, ela casou no Rio de Janeiro com Dr. Antonio Henrique José Gatti Edler Von Campofiore), Maria do Carmo Pinto Martins, Antonieta Pinto Martins e mais cinco filhos menores.
Um filho de Antonio e Maria do Carmo, que não encontrei o registro, foi Christalino Pinto Martins. Era escrevente da Prefeitura do Distrito Federal, participou do raid Rio de Janeiro/Maranhão/Rio de Janeiro, em um pequeno barco, com dois amigos. Casou em 1929 com Rosa Carlos Magno, irmã do Embaixador Pascoal Carlos Magno. Faleceu em 1932. Um dos filhos de Christalino e Rosa foi Armando Nicolau (homenagem a um tio e a um avô) Pinto Martins, que teve um relacionamento com Bibi Ferreira. Deste casal, Armando e Bibi, nasceu, em 1954, Teresa Cristina Ferreira Pinto Martins (atriz e diretora Tina Ferreira). Como Bibi, Armando casou várias vezes. Com Vera Greenhalgh teve Lu Martins (Luciana Martins).
Outro, do qual não encontrei registro de batismo foi Armando. No Jornal do Brasil, de 7 de abril de 1927, encontro a notícia: faleceu ontem, nesta capital o preparatoriano Armando Pinto Martins, de 13 anos, irmão do aviador brasileiro Pinto Martins.
Antonio Pinto Martins faleceu, subitamente, em 1931. Segundo o jornal “A Batalha” era um patriota exaltado que muito trabalhou pela revolução, sendo um dos membros proeminentes da Legião Brasil Novo. Deixou órfãos dois filhos. Quando morou em Macau foi tesoureiro da Loja Maçônica “Amor e Serenidade”.
Maria do Carmo Pinto Martins, que faleceu em 1950, em 16 de janeiro de 1945, mandou celebrar missa pelo óbito de sua neta, filha de Euclydes, Céres Pinto Martins Kenney e marido Edward T. Kenney, falecidos no desastre de Clipper, em 8 de janeiro de 1945 em Port Spain.
O piloto Euclydes Pinto Martins tem muito mais relação com Natal do que Exupéry.
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