terça-feira, 24 de abril de 2012


MUDE
Mude, mas comece devagar,
porque a direção é mais importante que a
velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas,
calmamente, observando com
atenção os lugares por onde você passa.

Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os seus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia,
ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.

Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama...
Depois, procure dormir em outras camas
Assista a outros programas de tv,
compre outros jornais... leia outros livros.
Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia.
O novo lado, o novo método, o novo sabor,
o novo jeito, o novo prazer, o novo amor.
A nova vida.
Tente.
Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.
Almoce em outros locais,
vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida,
compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo,
jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete,
outro creme dental...
Tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito,
cada vez mais,
de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas,
troque de carro, compre novos
óculos, escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios,
quebre delicadamente
esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros,
outros teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar um outro emprego,
uma nova ocupação,
um trabalho mais light, mais prazeroso,
mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa,
longa, se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores
e coisas piores do que as já
conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança,
o movimento, o dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda !
Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco,
sem o qual a vida não vale a pena !!!
 
Edson Marques 
 
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domingo, 22 de abril de 2012


Sonhos e poemas de Nati.

Sonhos 01
A poetisa Maria Natividade Cortez Gomes – Nati Cortez, deixou vários escritos inéditos. Dentre eles, relatos sobre os seus sonhos que dariam para fazer um bom livro. Mas vamos devagar com o andor. Vamos publicar um poema baseado no sonho de agosto de 1951. O título é "Eu vi Nosso Senhor em Sonho!".
Roxa era Sua veste, a coroa de espinhos,
Cingia-lhe a cabeça ensangüentada.
Ele me fitava com carinho,
E eu sentia a mente arrebatada.
Meu Senhor e meu Deus! Dizia eu, baixinho.
Fitando como amor Sua face sagrada.
E, Ele, se inclinando para mim devagarinho,
Segreda ao meu ouvido: és minha amada.
A Sua voz suave e retumbante,
Forte como deve ser a voz de Deus,
Fez com que eu despertasse nesse instante.
Sim, era o Jesus dos sonhos meus!
O que sentí, Senhor, porque não direi?
Fiquei tão emocionada, que chorei.
Nati Cortez.
Encontrei um manuscrito no qual relata um sonho que ela teve na década de oitenta do século passado. È uma carta para Maria Amélia, filha do escritor Plínio Salgado. Não tem data.
"Presada Maria Amélia, abraços.
Há muito que era para escrever-lhe, mas o tempo e esta doencinha em cima de mim, fizeram com que fosse adiando este meu desejo. Acontece que hoje sonhei com o seu saudoso pai e nosso querido chefe Plínio Salgado. Aliás, esta é a segunda vez que sonho come ele. Na primeira vez, eu levava um prato de comida para onde ele estava. Não sei o significado deste sonho. O de hoje era como se fizesse uma queixa porque eu não escrito mais para a A.I. do Brasil. Ora já que eu alimentava o desejo de escrever para você (desculpe eu tratar-lhe assim) resolvi não adiar mais. Talvez porque eu escrevesse para uma entidade aí de S.P. Era como se dissesse: "você escreve para tal parte e não lembra-se do nosso movimento". Agora estou me penitenciando. Como vai D. Carmela?
Recebi tudo que ela mandou. Luiz Gonzaga foi contemplado com o 1º Prêmio de reportagens "Elias Souto", coma pesquisa que ele fez sobre o levante comunista no RN. O diretor do jornal não gostou porque esse é o 2º prêmio que Luiz Gonzaga recebe. Uma espécie de despeito. Então, o Gonzaga saiu do jornal NE está trabalhando na Assembléia Legislativa. É isto Mandei um pequeno artigo sobre o filme blasfemo "Je vous salus Marie", e até hoje não saiu nada. Contudo, já que Deus é muito bom, convidaram-me para uma entrevista sobre "livros", na TV Educativa , Canal 5. Sai-me bem, apesar de ser tudo de improviso. Recebi muitos telefonemas de parabéns. Disse que tinha 14 livros publicados e 10 inéditos, fora as trovas. Abraços, Nati Cortez.

Um poema de Ana Maria Cortez Gomes.







SOLETRA

Solícita
Solidão
Soldar
Soldado

Sol
Solar
No ar do sol

GIRA SOL
GIRA SÓ

Na lareira
No lar
No letreiro
Luminoso

SÓ LETRA

Solidária
Solitária
Só lidar
Só lido
Sol dado

GIRASSOL
GIRASSÓIS

Na ladeira
Sem eira
Beirando o sol
Brandamente
Eternamente
Solenemente.

Monumento ao Trabalhador
                                     (Palácio da Alvorada)

Em Brasília, eu piso
Na arquitetura
Da amargura
Com ternura.

Entro na Catedral
Espio os dédalos
no piso dos mal-tratados.
Nesse espaço ecoam-se
Como num badalar de sinos
As súplicas, as preces
Do meu funeral.


Passeio no meio
dos corpos pisados
esmagados nos arcos
arcados por gentes
indigentes
entrados na terra
desvirginada.

Ali se enterraram
sem um lamento
por falta de tempo
ficaram esquecidos
entre muros erguidos.

Em Brasília , eu piso
nos sonhos realizados
debaixo dos meus pés.

Em Brasília, estou também morto
e ficarei por séculos, decerto.
Pensa em mim
quando pisares no meu corpo.

Eu que pensava no futuro
mas é para ti que deixo
Brasília e  minha terra abandonada.

Estou emabixo da mata cortada
meu cemitério, última morada.
Pisa de mansinho
pois eu também amei
e para ti construí
uma nova alvorada.

Ana Maria Cortez Gomes.

****************************
Soletra e Monumento ao Trabalhador são dois poemas das págs. 32 e 51 do livro "A poesia é uma história para contar - 54 poemas", de Ana Maria Cortez Gomes, editado "Quarteto Editora" e apoio da União Brasileira de Escritores-UBE/PE, que foi lançado em Salvador, Recife e Natal, em março de 2010, a.Exemplares do livro podem ser solicitados via imeio: quarteto.livros@compos.com.br ou pelo telefone (71) 3452-0220 (fax) 3353-5364.
Ama Maria Cortez nasceu em Natal, onde fez os estudos secundários, diplomou-se em Letras pela Universidade Católica de Recife e fez os estudos  de Pós-Graduação na França - Licence ès Lettres (Besançon), Certificat niveau Maitrise (Université Paris IV), Mestrado (Université Paris VIII) e Doutorado( iniciou na Université Paris V, com André Martinet, e concluiu na Université Paris VIII- , país no qual passou a exercer a sua vida profissional (trecho da orelha do livro assinada por Suzana Alice Marcelino Cardoso, professora emérita da Universidade Federal da Bahia

sábado, 21 de abril de 2012

Na Tribuna do Norte, Franklin divulga o seu mais novo livro.


Franklin Jorge apresenta fragmentos da cultura de GO

Publicação: 21 de Abril de 2012 às 00:00
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O jornalista Franklin Jorge é daqueles que se enquadram no perfil dos escritores compulsivos, e seu recente "O ouro de Goiás" comprova que não há hora nem local para colocar ideias e impressões no papel. Com 11 livros publicados e 43 inéditos, Jorge apresenta uma colcha de retalhos formada por perfis de personalidades que fizeram parte das experiências que vivenciou durante as estadias em Goiás. Mas não espere, caro leitor, por um coquetel de lançamento: o autor, que chegou a escrever 16 horas por dia durante muito tempo, nem cogita essa possibilidade - quem quiser comprar um exemplar terá que entrar em contato direto com ele (9116-6130).
Frankie MarconeFranklin Jorge apresenta livro com personagens a partir do convívio que manteve durante as décadas de setenta e oitenta.Franklin Jorge apresenta livro com personagens a partir do convívio que manteve durante as décadas de setenta e oitenta.

Editado por Ubirajara Galli, membro da Academia Goiana de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, entusiasta das letras e da relação criada por Franklin Jorge entre os dois estados (o sal norte-riograndense, transportado em lombo de mulas até GO é um desses elos), o livro começou a ser escrito em 1978 e traz relatos pessoais sobre encontros com personalidades como Cora Coralina - antes mesmo dela ser uma escritora nacionalmente conhecida. Detalhe, concluído há mais de 20 anos, "O ouro de Goiás" teve que ser reescrito em 40 dias a partir das anotações, devido o extravio dos originais.

"Bem antes do livro ser publicado, alguns textos já circulavam na internet e se tornaram referência para estudantes e universitários", disse o jornalista, na varanda de sua casa no Tirol, em uma pacata vila muito bem disfarçada no meio do caos urbano. Rodeado por três gatas: "a acrobata desastrada" Daiane da Silva; "a massagista" Perdita; e "a caçadora" Pequetita, Jorge lembrou da época que Natal era uma cidade tranquila e da infância, quando lia para distrair os mais velhos enquanto debulhavam milho ou feijão. 

Quanto às viagens de Franklin Jorge para Goiás, elas iniciaram no fim da década de 1970, quando a escritora goiana Alcyone Abrahão morava em Natal. "Alcyone escolheu o RN para escrever um livro sobre suas viagens pelo Brasil e acabamos nos tornando amigos", recorda. Alcyone também está entre as personagens de "O ouro de Goiás", ao lado de nomes menos conhecidos, mas não menos interessantes, do público potiguar, como Carmo Bernardes, Amália Hermano Teixeira, José Mendonça Teles e Antônio José de Moura - ao todo são 12 perfis, traçados de maneira bucólica, coloquial e extremamente pessoal.

Entre a dezena de livros publicados, Jorge confessou preferir o diário "Fantasmas Cotidianos"; mas sua grande é "Spleen de Natal" - em francês spleen significa tédio, em inglês melancolia e em alemão estranhamento. Formatado em três volumes, apenas o primeiro foi lançado e duas edições já impressas. A obra fala, sobretudo, da memória da cidade, de uma Natal esquecida, a história por trás da história, a não oficial. "Spleen resgata um cabedal de memórias que acumulei ao longo do tempo, memórias de três gerações."

terça-feira, 17 de abril de 2012

Um artigo em português, sem acentos, da natalense Maria das Graças.


CARTAS DA EUROPA 1

(NOVA SERIE)


Uma viagem  a Ilha da Madeira
Vou dar seguimento  as minhas “Cartas da Europa”, interrompidas a algum tempo, relatando minha recente viagem a Ilha da Madeira, pertencente a Portugal, isolada no meio do Atlantico, a 600 km ao norte de Marrocos.


Parti do aeroporto de Gatwick, na Inglaterra, num charter que despeja semanalmente centenas de turistas ingleses avidos por temperaturas mais quentes em meio a um inverno tao frio. Apos um voo de tres horas e meia, aterrissamos no aeroporto  Santa Catarina, unico em Madeira, que eh uma obra prima de engenharia. Como a ilha nao tem grandes espacos planos, o aeroporto foi construido metade sobre colunas de concreto.


A ilha recebe  turistas o ano todo, de modo que praticamente nao existe baixa-estacao. Muito finlandes, muito alemao. Todos os dias chega um cruzeiro e houve dias em que vi ate 3 cruzeiros no porto. No  centro da capital, Funchal, a primeira atracao que visitei foi o Mercado dos Lavradores, bem organizada, exibindo entre outros, produtos exoticos como banana, maracuja, um tipo de pinha chamado anona, tudo cultivado na ilha, que tem 54 km de comprimento e 23 km de largura somente. Fiz uma excursao a parte oeste da ilha, passando pelas montanhas do centro, e num determinado ponto chamado Encumeada, vi o mar no norte e no sul.
As casas sao construidas em terreno escarpado sobre planos superpostos, de modo que as ruas e estradas sao sempre ladeira acima, ladeira abaixo num zigue-zague continuo. O unico vale existente fica na cidadela de Curral das Freiras, rodeadaa de montanhas vulcanicas. Este foi o refugio entrado por freiras da ordem de Sta. Clara numa epoca (1566) em que a ilha era assaltada por piratas.
Funchal vive exclusivamente do turismo; a quantidade de restaurants e cafes eh enorme, o que aumenta a competicao e baixa os precos. Em meio a uma temperature de 23 graus C fiz diversos passeios: caminhadas a pe ao longo de “levadas” (canais de irrigacao construidos no seculo XVIII), passeios no teleferico, visita ao Jardim Botanico, ao Museu de Arte Sacra,  a cidade velha reformada. Se voce acha que falando portugues vai se virar bem em Madeira, cuidado, pois o sotaque la eh mais forte que o de Lisboa e tive em varias ocasioes de pedir para repetir porque nao entendia bulufas.
A comida eh razoavel, nao muito sofisticada. Existem tres tipos de cafe: “bica”, que eh um cafezinho simples; “garoto”, que eh um cafezinho com leite; e “chinesa”, que eh uma media de cafe com leite. Muita sopa, muita salada. Um sanduiche meio estranho chamado “bolo de caco”, que nao passa de um pao incrustado de presunto e passado na manteiga com alho.

A minha melhor lembranca de Madeira foi a visita ao Museu de Arte Sacra, que exibe belissimos objetos de arte antigos, sobretudo do seculo XVI. Mas lamentei a falta de praia. Uma ilha cercada de mar e sem praia ... De qualquer maneira eu recomendaria ir a Madeira a qualquer um. Vale a pena.

Maria English (Gracinha)

PORTSMOUTH, Inglaterra

Abril, 2012
Nota: Gracinha English é natalense, filha de Nati Cortez.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Nos próximos dias, se for possível, voltaremos publicar os poemas, trovas, fotografias e textos da poetisa Maria Natividade Cortez Gomes. Parte da sua produção poética-literária está no blog www.historianatividadecultural.blogspot.com Desculpe os problemas técnicos de acesso que ocorreram e que poderão se repetir, infelizmente.
Até mais.
Cortez.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Mais sobre o arquiteto do forte de Natal.


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Name :Francisco Frias da Mesquita
Nationality :Portugal
Francisco Frias da Mesquita nasceu em 1578, e foi Engenheiro Militar e arquiteto português. Seu nome também pode aparecer grafado como Francisco de Frias da Mesquita ou Francisco Frias de Mesquita.

Segundo Mario Mendonça de Oliveira, em sua obra As Fortificações Portuguesas no Brasil, o Capitão Engenheiro Militar Francisco Frias da Mesquita foi o primeiro engenheiro-mor que merece particular destaque pelos seus trabalhos tanto em Salvador quanto em muitas outras partes da Colônia. Frias chegou ao Brasil, em 1603. A sua primeira estada foi em Pernambuco, mas, entorno de 1605, estava em Salvador projetando as fortificações da cidade. Esta primeira fase de vida brasileira de Frias foi de contínua perambulação pelo território nacional. Era praticamente sozinho e tinha que acudir a todas as partes.

Em 1608, estava em Pernambuco dando continuidade às obras de fortificações, especialmente o Forte da Laje, que tinha sido iniciado por D. Francisco de Sousa. Frias foi um dos membros da expedição do Maranhão, que venceu os franceses em 1614, dando início à construção do Forte de Santa Maria. No ano de 1616, ajuda na instalação do primeiro núcleo de Belém, que foi o Forte Castelo. No mesmo ano, serviu de provedor, além de Engenheiro Militar, em São Luís do Maranhão. Entregou neste período, os projetos dos fortes de São Felipe, São Francisco e, provavelmente, São José, deste Estado.

Encontramo-lo, em seguida, em 1617, fazendo o projeto do mosteiro novo de S. Bento no Rio de Janeiro e, pouco depois, passou pelo Espírito Santo. No ano de 1618, está em companhia do Governador Geral, em inspeção ao Forte de Santa Catarina, em Cabedelo, na Paraíba. O Forte dos Reis Magos, da capital do Rio Grande do Norte, da maneira que, aproximadamente, se encontra no seu estado atual, é produto da traça de Frias da Mesquita em 1614. Foi desenhado no local onde fora implantada a velha fortificação de mesmo nome, construída, em taipa, pelo padre jesuíta Gaspar Samperes e cujo o início deu-se no dia de reis de 1598.

A partir do Governo de Diogo Mendonça Furtado, Frias fixou-se na Bahia e, quando os holandeses chegaram em 1624, encontraram-no nas obras do Forte da Laje do porto de Salvador. Expulsos os batavos de Salvador, começa a tarefa de arrumar a casa danificada pelos bombardeios e combates ou vandalismo da soldadesca inimiga. Nesta fase há referência a um engenheiro de nome Marcos Ferreira, que deve ter colaborado com Frias, em 1627, para ajudar nas fortificações da Bahia e também na construção do primeiro quartel para alojar a tropa, que passara a ser numerosa, na Cidade do Salvador.

Por volta de 1635, Frias da Mesquita deixa o Brasil, provavelmente, para reforçar as tropas portuguesas, engajado-se nas guerras da Restauração de Portugal. Morre em 1645, com quase setenta anos de idade, quarenta destes dedicado à arquitetura e engenharia de fortificações. (OLIVEIRA, p.93-95).


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 Contribution 
Projeto Fortalezas Multimídia (Jaime José S. Silva) - Tutor’s item (14/11/2008)