quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Soneto do poeta Dilson Ferreira.

"en besos, cariños, caricias tan cardientes
 mientras el amor total se realiza plenamente
 presente y pasado
 se mezclan
 sólo hay eterno momento"
(JANIA SOUZA - SPVA/RN)

SONETO DO ETERNAL MOMENTO!

As tuas mãos ávidas passeando em mim
Correndo-me o peito até o dedão dos pés
Em carícias, em êxtases, em cafunés,
Tudo ao amor: esse determinado fim.

Em réplica, minhas mãos no teu corpo assim
Mostrando que para mim maravilhosa és
Ao beijar-te dos seios às solas dos pés
Desarrumando os macios lençóis de cetim.

Claro que nosso amor pro ápice foi feito
Aonde aceitas que eu faça do meu jeito
Pra que haja orgasmos no relacionamento.

E depois quando no rosto me acarinhas
Tuas mãos saciadas juntam-se as minhas
Agradecidas pelo eternal momento.

16/09/2014 - D I L S O N - NATAL/RN.
SPVA
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domingo, 18 de outubro de 2015



18/10/2015
Método Paulo Freire – 30 anos da campanha de alfabetização de adultos de Angicos/Rn.                                                                      
1962-1992 – Série de Reportagens do jornalista Luiz Gonzaga Cortez – Prêmio jornalista Raimundo Ubirajara de Macedo – 1993.
A primeira matéria da série de reportagens foi publicada no Caderno “DN Educação”, do Diário de Natal, Ano I, número 002, em 16 de setembro de 1992,  sob o título “ Igreja recusa apoiar método Paulo Freire”.
                                                                         
                                Há trinta anos, desenvolveu-se no centro geodésico do Estado do Rio Grande do Norte, em Angicos, a campanha de alfabetização em massa de adolescentes e adultos, de 14 a 70 anos de idade, da América Latina. Foi a aplicação do chamado “Método Paulo Freire” de Alfabetização de Adolescentes e Adultos que, em 40 horas/aulas, alfabetizou centenas de criaturas que tinham “fome da cabeça”, graças ao inédito sistema pedagógico que alfabetizava e conscientizava politicamente.
                               O método era diferente, até então, dos já aplicados pela educação tradicional. Não havia livros nem cartilhas, mas uma série de palavras geradoras. Não havia professor. O coordenador era quem ensinava. Classe? Não existia. Os alunos eram reunidos em “círculos de cultura”. E os locais?  Eram colégios, salões ou locais suntuosos ou não? A resposta também é não.
                               As “turmas” de adolescentes e adultos, os círculos de cultura, reuniam-se em qualquer local – debaixo de uma mangueira, na cela de uma cadeia pública, no armazém da fazenda, no alpendre de uma casa do sítio do pequeno lavrador, numa escola abandonada, sem luz elétrica, água encanada e as tradicionais instalações escolares.
                               As aulas eram ministradas à noite, depois do término da labuta diária dos alunos, de ambos os sexos, com os mínimos  meios que dispusessem. As primeiras turmas contavam com rapazes, moças, velhos, homens e mulheres calejados pelo trabalho pesado na agricultura, na marcenaria e construção civil etc. Eram jovens e velhos operários e camponeses de uma terra calcinada e abandonada pelos poderes públicos.
                               Planejada em 1962 e iniciada em 18 de janeiro de 1963, os participantes da “Experiência de Angicos”, executada pelo Serviço Cooperativo de Educação, da Secretaria de Educação e Cultura do Estado do RN – SECERN, através do Setor de Alfabetização de Adultos, viveram momentos fantásticos e inusitados em Angicos – viram mudo falar, viram crianças de 5 anos se alfabetizar sem ser alunas e o povo pensar que o Presidente da República ainda era Getúlio Vargas.
Para que 21 estudantes universitários  e secundaristas saíssem de Natal para levar os desenhos, fichas, cartilhas, projetores de eslaides, lâmpadas a querosene, baterias e outros materiais  didáticos, de acordo com a realidade sociológica e o universo vocabular  do município de Angicos, (80% da população vivia na zona rural) foi necessário o “estalo” na cabeça do jornalista Francisco Calazans Fernandes, natural de Marcelino Vieira – RN, jovem secretário de Educação e Cultura do Governador Aluizio Alves. Calazans queria fazer algo novo e revolucionário na administração de Aluízio, um político conservador, egresso da velha UDN, mas que se revelou, mais tarde, como o governante mais modernizador e desenvolvimentista da história do Rio Grande do Norte.
Ex-correspondente  internacional do “Jornal do Brasil” e redator de revistas americanas, como a “Time”, Calazans Fernandes, após o projeto piloto de Angicos, pretendia alfabetizar 100 mil norte-rio-grandenses, no prazo de 3anos, com a ajuda financeira do Governo do Estado, do MEC, Aliança Para o Progresso – USAID. Foram os dólares norte-americanos que financiaram a experiência das 40 horas de Angicos, sem provocar nenhuma deturpação no método criado pelo professor pernambucano Paulo Freire, da Universidade do Recife, que tinha feito uma experiência de laboratório, no Centro de Cultura Dona Olegarina, com cinco analfabetos.
Foi Calazans quem propiciou a retirada a retirada do método do laboratório para testá-lo no campo, no meio rural e  urbano da terra natal do governador do Estado. O Brasil, com o Presidente João Goulart, vivia um clima de muita liberdade e efervescência política. A América Latina era um barril de pólvora. A SUDENE dava os primeiros passos em prol do desenvolvimento do Nordeste, região na qual discutia-se intensamente como implantar e desenvolver um método de alfabetização de adultos, em escala massiva.
A opinião pública brasileira discutia o programa de Reformas de Base do Presidente João Goulart. Falava-se da necessidade de habilitar maior quantidade possível de pessoas a participar da discussão da reforma agrária, por exemplo, relembra Calazans Fernandes, que veio a ser o auxiliar de Aluízio Alves após um encontro casual num aeroporto do Rio de Janeiro.
Noutro encontro casual, com um engenheiro francês, na casa de Aluízio, em Natal, Calazans conheceu um equipamento do tipo de projetor de eslaides, formato de televisor, que projetava numa tela as imagens introjetadas  no aparelho. O projetor já estava sendo usado por um educador francês no Norte da Àfrica, com tribos do Senegal com bons resultados. “Eu imaginei que aquele equipamento pudesse ser uma boa arma de trabalho para  alfabetização de adultos. Fui à Embaixada Francesa tentar conseguir esse aparelho, mas não consegui. Mas concluí  que poderia fazer aquilo com monitores de áudio e vídeo. Nos defrontamos com grandes dificuldades para conseguir os aparelhos e os recursos. Tudo tinha que ter um custo/beneficio  baixo com resultados compensadores e um prazo relativamente curto porque as mudanças tinham que acontecer mais ou menos no curto prazo, pois, a partir de uma reunião em Bogotá, os ministros da educação da América Latina, discutiram a necessidade de uma revolução na educação. Evidentemente, que essas propostas eram interpretadas como preparação de de uma revolução social na América Latina”, disse Calazans Fernandes.
E nesse contexto de como fazer uma revolução social e educacional, Calazans Fernandes recebeu a dica do seu amigo Odilon Ribeiro Coutinho para procurar um obscuro professor que estava fazendo uma experiência com empregadas domésticas no subúrbio de Imbiribeira, Recife. Era Paulo Freire, do Serviço de Extenção Cultural da Universidade do Recife.
--Odilon era compadre de Paulo Freire, mas foi preciso muita conversa para convencer Paulo a se dispor a colaborar com um projeto no Rio Grande do Norte. Nessa altura, em 1962, quando nós tínhamos um esboço do projeto, chegamos a conclusão de que a metodologia de Paulo Freire era a oportunidade  adequada para o que se ia fazer e aí, antevendo dificuldades com o Governo do Estado, por causa da situação de confronto predominante na época, escolhemos o município de Angicos, por ser o centro geodésico do Estado, o lugar mais quente do RN, onde as coisas são difíceis e por ser a terra do governador. Eu pensei: se lá der certo, dará certo no resto do Estado e do País. Até então, eu dispunha  de uma ideia na cabeça, uma vontade de fazer e um professor em Recife chamado Paulo Freire, que ainda não havia assumido nenhum compromisso conosco.
, através do diálogo entre o transmissor ( o monitor) e o receptor (aluno) do Método Paulo Freire.
Quando nos convencemos que o método funcionaria, procuramos conversar com Dom Eugênio Sales, que  coordenava o Serviço de Assistência Rural-SAR, da Arquidiocese de Natal. Dom Eugênio não queria uma composição conosco. Queria trabalhar independentemente, não queria compromissos com o Governo do Estado. Procuramos Djalma Maranhão, que se mostrou muito simpático, mas já desenvolvia a sua campanha “De pé no chão” e também não quis se comprometer com a gente. Nessa altura, funcionava na Secretaria de Educação uma estrutura mole, ágil, eficiente e rápida: Serviço Cooperativo de Educação do RN – Secern. Foi o que executou tudo, os projetos aprovados com recursos que vinham do Banco Interamericano de Desenvolvimento-BIRD, da USAID e da Aliança para o Progresso, do Governo dos Estados Unidos. Djalma Maranhão não ajudou. A gente porque envolvia a Aliança. Paulo Freire  também ficou hesitante mas acabou vindo, foi pago com dinheiro da Aliança pela assistência que deu ao Rio Grande do Norte”, aduziu Calazans Fernandes, acrescentando, ainda, que o método Paulo Freire permanece atual, viável e revolucionário.
AULAS CONSIDERAVAM
UNIVERSO VOCABULAR

A primeirab etapa para a aplicação do Método Paulo Freire, em Angicos, foi uma pesquisa que revelou o universo vocabular (de onde se obteve as palavras chaves, chamadas geradoras, usadas na alfabetização de adultos) e a realidade sócio-econômica. As aulas foram ministradas com as palavras geradoras, palavras que eram pronunciadas pelos angicano. Por exemplo: Belota foi a primeira palavra geradora da primeira ficha que o Coordenador monitor usou na primeira aula, realizada depois da aplicação do Teste de Inteligência Não Verbal, de Pierre Giles Weil.
Os coordenadores usaram métodos modernos em matéria de pedagogia e didática, dispositivos “slides”, cartazes em “silke-scream”, álbuns seriados, etc. Os estudantes-voluntários, antes de irem para Angicos, participaram de um curso, no qual Paulon Freire falou sobre “Atualidade Brasileira: uma sociedade em trânsito”, na Faculdade de Direito, onde Marcos Guerra gozava de liderança. Participaram da Experiência de Angicos os estudantes Carlos A. Lyra Martins,  Dilma Ferreira Lima, Edilson Dias de Araújo, Giselda Gomes Salles, José Ribamar de Aguiar, Lenira Leite, Marcos José de Castro Guerra, Margarida (Margot) Magalhães, Pedro Neves Cavalcanti, Rosali Liberato, Talvani Guedes da Fonseca, Valdinece Correia Lima, Walkíria Félix da Silva, Marlene Vasconcelos, Maria do Socorro Correia Lima, Maria Madalena Freire, Evanuel Elídio da Silva, Maria Laly Carneiro, Geniberto de Paiva Campos,  Maria José Monteiro e Ilma Melo.

Na próxima matéria, contaremos como esses jovens deram as primeiras aulas em Angicos, empregando a palavra Belota, penduricalho de rede de dormir e de arreios de selas de jumentos e como se processava a transmissão de conhecimentos.
CARTA À SENADORA FÁTIMA BEZERRA

                      "Roda mundo, roda gigante, roda moinho, roda peão..."
                                                  Chico Buarque

Excelentíssima   Senhora FÁTIMA BEZERRA
Senadora do Rio Grande do Norte

Proclama-se aos ventos que "o sonho acabou". São os apressados: aqueles que comem cru porque não sabem administrar o tempo. Já dizia um dos fundadores do PT no Estado, o poeta e escritor JOÃO RÉGIS CORTEZ DE LIMA: “No tempo não havia horas, porquanto é uma porta aberta para eternidade”.

E Vossa Excelência sabe muito bem, agora que foi eleita pelo povo potiguar a sua representante no Senado, quanto é difícil o caminho. Muitos desistiram, outros  ficaram  na estrada e poucos chegaram ao topo da montanha. Relembro alguns fatos para evitar o esquecimento:

1979 – abril. Começo do fim da Ditadura Militar. Explode a primeira greve do Magistério Potiguar. À frente da Associação dos Professores estava a professora IRACEMA BRANDÃO, que pertencia a velha guarda e não conhecia os novos métodos de luta sindical: GREVE. O Estatuto do Funcionalismo Público não permitia essa modalidade de luta. A greve continuou e se não teve ganhos materiais, teve imensos ganhos políticos: possibilitou a organização dos funcionários públicos, especialmente dos trabalhadores da Educação, que resultou no atual SINTE. Acompanhei tudo de perto porque fazia parte do Comando de Greve. Também estiveram nessa luta os Professores Vicente Barbosa, Egídio, Iara, Miudinho, Joaquim Gaspar (região do Serídó), José Antenor de Azevedo, Sara Lordão (in memoriam), Nalba Dantas, Erineide Lopes, seu Rodrigues, entre outros.
Foram mediadores entre o Governo e o Magistério os advogados Varela Barca e Hélio Galvão. Depois a Comissão Justiça e Paz ligada à Igreja Católica.
Veio o processo eleitoral e apresentamos uma chapa que foi derrotada pelo professor Manoel Lucena candidato oficial do Governo. Contudo, ganhamos experiência e na eleição seguinte o professor JOSÉ ANTENOR DE AZEVEDO foi eleito e passou a sofrer uma oposição ferrenha dos professores.  Na eleição seguinte vocês ganharam. As lutas travadas desde então foram muitas até chegarmos ao atual piso para o magistério, que representa um avanço para a categoria, mas precisa ser complementado por outras medidas: Escola de tempo Integral, bem equipadas, e pessoal motivado. Se o Brasil tivesse adotado esse modelo idealizado pelo professor DARCI RIBEIRO, a situação seria outra e nós teríamos ultrapassado a Coreia do Sul em todos os índices.

1989 - Desde então partimos para outras lutas: fui assessor do Instituto de Terras – ITERN (1989) onde participei da Comissão Central dirigida por Angel Gabriel Vivalle cidadão chileno que foi Ministro da Reforma Agrária do governo de Salvador Allende. Essa equipe   elaborava os projetos de Reforma Agrária (fazenda Hipólito, em Mossoró foi o primeiro a ser posto em prática na Nova República).
1990 – Estive na Secretaria de Governo e na Fundação da Gestão Pública Integrada assessorando a professora Marlusia Saldanha que tentou por em prática o sonho de uma Gestão Pública Integrada.
1991-1993 – Estive na Fundação Hélio Galvão oportunidade em que idealizei e coordenei o curso LITERATURA POTIGUAR: UMA VISÃO SINCRÔNICA,  destinado aos professores da rede pública.
1993 – Fui convocado pelo Poder Judiciário para organizar a sua memória. Dediquei 10 anos da minha vida a esse projeto, que resultou no Memorial Desembargador Vicente de Lemos: estão organizados os Acervos (fotográficos, bibliográficos, documental, utencilial, idumentarial,etc). Escrevi dois livros sobre esse assunto: História do Poder Judiciário do RN e Ministros Potiguares.
2006 – Junto com outros intelectuais (Anna Maria Cascudo, Manoel Onofre, Livio Oliveira, Racine Santos, Pedro Vicente, Carlos  Gomes, Nelson Patriota) ajudei a organizar     a União Brasileira de Escritores – UBE/RN, sendo eleito por três mandatos (2008-2009, 2010-2011 e 2012-2013) a presidência.
2015 –Retornei à Secretaria de Estado da Educação no dia 09 de Setembro estando lotado na Coordenadoria do Livro – CODESE. Na volta fui bem recebido, porém uma surpresa desagradável: não recebi o meu salário  do mês de Setembro e o de outubro fui informado que também não receberei porque tem um trâmite burocrático a ser seguido (isso é UM ABSURDO.SALÁRIO É ALIMENTO e só o Poder Judiciário pode sustar). Não sou iniciante no serviço público e sim fim de carreira.
 Pesa sobre os meus ombros a guarda de três netas, sendo duas do meu filho FAUSTO GOSSON que morreu por overdose de cocaína aos 28 anos de idade, deixando-me em profunda solidão. Também sou portador do Mal  de Parkinson há dez anos, tomando remédios caríssimos. Como o Estado não garante nada neste país, estou gastando em torno de R$ 1.500,00 com remédios. São medicamentos de uso contínuo. Sem eles não consigo andar.
Por fim, rogo a Vossa Excelência que interfira politicamente junto ao Governador para resolver essa questão uma vez que estou exaurido fisicamente pela doença.  Continuo  acreditando que o sonho não acabou e que os nossos inimigos não estão no poder.
Cordialmente,
EDUARDO GOSSON
E-MAIL:                eduardogosson115@gmail.com
Tel:                      9-8782-3660

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Integralistas em Acari.

A foto que publico hoje tem uma importância histórica enorme. Trata-se do registro de uma reunião que aconteceu em Acari com alguns homens convidados, na companhia de alguns verdadeiros simpatizantes do Integralismo. Vamos logo reconhecendo o pessoal, de pé, da esquerda para a direita: Câmara Cascudo, Luiz Veiga, Walfredo Gurgel, Manoel José Fernandes (seu Bilé), Antônio Pio, um não reconhecido e Carlos Gondim. Sentados: Éwerton Dantas Cortes, Manoel Jenésio Cortes e Manoel Lúcio Dantas Filho.
O Integralismo, leia-se Ação Integralista Brasileira (AIB), foi um movimento filo-fascista, de extrema direita, fundado em 8 de outubro de 1932 por intelectuais do Rio de Janeiro e de São Paulo, liderados por Plínio Salgado. Tratava-se um movimento baseado em preceitos morais e religiosos como seu próprio lema "Deus, Pátria e Família" evidenciava. Bom, atrás do original dessa foto que me foi doada por Chico Acari, pode-se ler o seguinte: “Ao grande companheiro Dr. Padre Walfredo Gurgel, para recordar o grande comício realizado em ACARI, à praça Tomaz de Araújo, em 14/ 8 / 37. Manoel Jenésio Cortes. Chefe Provincial.” O amor à pátria, ou seja o nacionalismo, era de extrema importância para os integralistas, embora estivesse mais referido, para os membros da AIB, o seu aspecto cultural e político do que econômico financeiro. Visava a reeducação do povo brasileiro para que seu espírito adormecido fosse despertado e o Brasil pudesse exercer a posição de destaque no cenário internacional a que acreditavam estar o país destinado e pela qual esse mesmo espírito seria o principal responsável; acordando o gigante de sua letargia, para ser grande no mundo. Após uma frustrada tentativa de golpe em 1938, a AIB foi extinta por Getúlio Vargas e seu líder, Plínio Salgado, exilado. Mas a foto mostra que Acari sempre contribuiu de forma considerável para a política estadual.

25/08/2005 Publicada por Jesus de Miúdo.

sábado, 3 de outubro de 2015

Livro: Padre João Maria - Boanerges Soares. 
A editora AZYMUTH acaba de publicar seu mais novo título, trata-se do livro “PADRE JOÃO MARIA” com organização, introdução e notas do escritor BOANERGES SOARES (1922-1988). Essa reedição é fac-símile (inferida) traz o texto, com a mesma diagramação e o português da época, com algumas correções feitas pelo editor. Uma antologia, publicada originalmente em 1956, traz o prefácio de Manuel Avelino e introdução de WANDYR VILLAR. 

A edição é alusiva aos 110 anos da morte do Padre João Maria Cavalcanti de Britto. 

CAPA DO LIVRO EM ANEXO.


Conta também com textos de mais de 50 autores. Ei-los: 
  1. A. F - 
  1. Aluizio Alves  
  1. Antônio de Souza  
  1. Aristóteles Costa  
  1. Balbino Teixeira  
  1. Barreto Sobrinho  
  1. Boanerges Soares 
  1. Bueno Júnior  
  1. Padre C. 
  1. Carolina Wanderley 
  1. Celestino Wanderley  
  1. Cicinato Wanderley  
  1. Damasceno Bezerra  
  1. Danilo 
  1. Eloy de Souza  
  1. Ezequiel Wanderley  
  1. Felício Terra  
  1. Cônego Fernando Lopes da Silva  
  1. Francisco Palma  
  1. F. Pinto de Abreu  
  1. Georgino Avelino  
  1. Gothardo Netto  
  1. Henrique Castriciano  
  1. Honório Tinoco  
  1. I. Façanaro  
  1. Ivo Filho 
  1. Januário Cicco  
  1. Jayme dos G. Wanderley 
  1. João Carlos de Vasconcelos 
  1. João Estevão Gomes da Silva  
  1. João Natanael Soares de Macedo  
  1. José Alcino  
  1. Mons. José Alves Ferreira Landim  
  1. José Augusto Bezerra de Medeiros  
  1. Mons. José Paulino  
  1. José P. Antunes  
  1. Luís da Câmara Cascudo  
  1. Luiz Fernandes  
  1. Padre Luiz Monte  
  1. Meira e Sá  
  1. Miguel Leandro  
  1. Nestor Lima  
  1. Palmyra Wanderley  
  1. Pedro Velho 
  1. P. Oliveira  
  1. Ponciano Barbosa  
  1. Padre Ricardo Severiano da Cruz  
  1. R. Garcia  
  1. Segundo Wanderley  
  1. Con. Severiano de Figueiredo  
  1. Soares Filho 
  1. V. Benevides  
  1. Victoriano de Medeiros  
Valor: R$ 40,00. Parte das vendas ajudará o Hospital Infantil Varela Santiago. 

Onde comprar: diretamente na editora, pelo e-mail: editoraazymuth@yahoo.com.br 

Ou na Livraria Cooperativa Cultural (na UFRN): http://www.cooperativacultural.com.br/ 


Somos gratos por qualquer divulgação deste livro.



Próximas Publicações:

SANDOVAL WANDERLEY - JULGAI-ME SENHORES (Publicado originalmente em 1967).

JOSÉ FERNANDES BEZERRA - RETALHOS DO MEU SERTÃO (Publicado originalmente em 1979).


Grato.


AZYMUTH 








Padre João Maria